lf

Archive for May, 2013|Monthly archive page

In From Around the World on May 18, 2013 at 13:58

For a while now, I have been longing for a browser or add-on that would remove all the ads that I get when visiting a web page.

Getting all the ads while navigating the web annoys me very much as it disrupts my focus on my searches and really, really annoys me (among true concerns of my activity being stored somewhere I don’t know and being used for purposes I am not aware of).

I have been using Collision Graph for a while now. Although I can get an idea of who is tracking me ( Collision Graph shows you a Graph with all the links between the websites you visit and the trackers they use),  Collision Graph doesn’t block my information from getting to these trackers. So, until yesterday, I was stuck with annoying advertisement.

The solution? Well, Collision Graph  is part of the solution which includes amazing add-ons such as GhosteryBetter Privacy, and the amazing AdBlock Plus.

Ghostery not only sees who is tracking you like Collision Graph, but also blocks them. AdBlock Plus strips ads from the pages you visit. Ghostery is not open source, AdBlock Plus is.

I am a Firefox user and a couple of months ago I noticed a “Don’t Track Us” check box on the browser preferences. This is great, however, most web sites don’t really care if our browser signals them not to track.

I have also started using DuckDuckGo  so my IP, machine information and search queries are not used by third-parties.

So, happy and private online activity!

In From Around the World on May 17, 2013 at 22:18

In From Around the World on May 17, 2013 at 15:30

In From Around the World on May 14, 2013 at 11:23

Tendo a dúvida como direito

In From Around the World on May 13, 2013 at 03:06

In Geral on May 9, 2013 at 12:44

A confession that you are nervous may seem honest and transparent, but it is too self-focused at a time when you are supposed to be focused on the audience and their needs and their feelings.

in Book Presentation Zen

In From Around the World on May 9, 2013 at 11:57

From my students’ point of view,the best professors don’t just go through the material in a book. They put their own personality, character, and experiences into the material in the form of a narrative, which is illuminating, engaging, and memorable. Stories can be used for good—for teaching, sharing, illuminating, and, of course, honest persuasion.

in Book Presentation Zen

 

In From Around the World on May 3, 2013 at 17:23

A arte é o oposto da actualidade. Os jornais, uma vez lidos, já não nos interessam. O mesmo acontece com a maior parte dos espetáculos televisivos. Quando vemos Striscia la notizia rimo-nos, mas não podemos vê-la uma segunda ou terceira vez. E o mesmo acontece com a maior parte dos livros, dos filmes. Interessam-nos, divertem-nos, mas quando os revemos aborrecem-nos. Estranhamente, há obras que podemos ver muitas vezes. E mais, cada vez descobrimos nelas novas coisas, saímos dela enriquecidos.

O que terão de especial estas obras que parecem inesgotáveis?

Elas fazem-nos sair da nossa quotidianidade, dos nosso pensamentos, do nosso cansaço, da nossa desilusão, do nosso mau humor, transportam-nos para um ambiente mais alto, mais puro. Aquilo que antes nos angustiava, nos sufocava, sentimo-lo agora como uma preocupação mesquinha e vulgar, privada de qualquer valor.

(…)

São pouquíssimas as obras que conseguem fazer com que completemos esta passagem. Que nos fazem entrar num mundo superior, onde estamos em contacto com as essências. É uma espécie de encantamento. De lá voltamos para a nossa vida quotidiana mais ricos de saber, moralmente mais fortes. Nesta experiência bebemos avidamente o conhecimento, sentimos espanto e respeito, admiração e reconhecimento. Um calafrio face à revolução.

Alberto Alberoni, Tenham Coragem

In From Around the World on May 3, 2013 at 17:02

A inveja é um mecanismo de defesa, uma fuga para evitar um confronto no qual nos sentimos perdedores, em que nos vemos derrotados. O invejoso olha com suspeita todos aqueles que aparecem, que emergem, todos aqueles que fazem algo de bom ou belo. Avalia-os, troça deles, ofende-os, difama-os. Assim não é obrigado a medir-se com eles. Refugia-se na maledicência.

Uma maneira de vencer a inveja é decidir fazer exactamente o contrário. Também aqui encontramos a coragem e na sua forma mais simples, directa, como virtude do início. Vencer a nossa repugnância e olhar atentamente para aqueles que são melhores do que nós, para aceitar o desafio que eles nos lançam com o seu exemplo. Escolher o caminho da emulação, sem a absurda pretensão de chegar rapidamente ao cimo, de conquistar o primeiro lugar. Porque isto é desconsideração, arrogância, soberba. Aceitar o desafio significa em primeiro lugar pôr os objectivos possíveis, que sejam alcançáveis. O desporto não pede a todos que vençam os outros nas Olimpíadas, mas que compitam, que façam o melhor. Cada qual na sua categoria, cada qual dentro das suas possibilidades.

(…)

A inveja é um estratagema para nos subtrairmos ao confronto, para conservar o nosso valor sem esforço, sem arriscar, bem protegidos, em local seguro. Rodeando-nos de uma rede protectora de mentiras, intoxicando o ambiente exterior com o gás venenoso da maledicência. Para vencermos devemos sair para campo aberto, expormo-nos ao risco, olhar finalmente a face do inimigo. Admitir depois que se trata realmente de um inimigo e não, ao contrário, de um conjunto de fantasmas gerados pelo medo.

Na competição somos obrigados a tornarmo-nos vigilantes, atentos, a modelarmo-nos no mundo exterior, a colher as suas mais pequenas vibrações. E, ao fazê-lo, deixamos de estar obececados por nós próprios e pelo insolúvel problema do nosso valor.

A inveja é uma obstrução do ímpeto vital, um vórtice que absorve as nossas energias. Para dela sairmos devemos trazer o movimento interior para o exterior, do fechado para o aberto, da conservação para o dispêndio, do medo para a coragem. Tudo isto não é mais do que mergulhar de novo no ímpeto da vida. A vida que corre em frente feliz, serena, ávida, ainda não regida por resultados, por fórmulas, por objectivos a conservar.

O invejoso mente. Mente a si próprio quando desvaloriza a pessoa que admira, mente aos outros para esconder a sua inveja, para parecer desinteressado, objectivo.

Mentira e má-fé constituem uma rede em que fica enredado, da qual não consegue sair. A libertação exige que despedasse esta rede, que comece a ver a inveja em si p´roprio, dizendo a si próprio claramente: <<Sim, sou invejoso, aquilo que digo e penso é provocado pela inveja.>>

O invejoso é um batoteiro que não admite sê-lo, enquanto acusa todos os outros de fazerem batota. Se reconhecer que o faz, pelo menos já não se pode indignar com eles, já não pode fazer de moralista.

O trabalho do invejoso, como vimos, falha porque não está seguro de si próprio. Procura convencer-se e convencer os outros, mas a dúvida volta. A má-fé é uma estratégia para fazer calar a dúvida.

(…)

Quem admite que é invejoso e, por isso, que mente, já em grande parte pôs em causa o trabalho da inveja. E pode experimentar um profundo sentimento de alívio por não ter de continuar um jogo aviltante.

É certamente, porém, muito mais difícil adminitr a nossa inveja perante os outros. Porque isto equivale a dizer: <<Olhai que eu sou um mentiroso, que quando emito um juízo não sou objectivo, mas engano-vos.>> Uma confissão dura, heróica, que é difícil de conciliar mesmo que, talvez, em alguns casos fosse de salutar.

Aquilo que, pelo contrário, não serve, é antes prejudicial, é explicar a sua própria inveja, encontrar-lhe uma motivação. (…) Porque qualquer explicação é uma legitimação.

Francesco Alberoni, Os Invejosos

In From Around the World, Mental Health on May 3, 2013 at 16:37

Todos os seres humanos procuram elevar-se acima dos outros, para serem preferidos, amados, admirados, adorados.

É uma luta não declarada, uma competição implícita. Mas na qual há mesmo assim vencedores e vencidos. A inveja é uma reacção à derrota, a tentativa de a negar encontrando demérito em quem nos superou, condenando-o moralmente e com ele o mundo que lhe deu valor. A inveja, já vimos por diversas vezes, é a tentativa forçada, arbtária, de encontrar uma ordem moral mesmo em regiões da vida em que não existe.

Francesco Alberoni, Os Invejosos